VIEIRA, Miguel Said. “Bens comuns intelectuais: Dos que temos aos que queremos“. Anais Hipertexto 2009. Belo Horizonte, 2009. Disponível em <http://ssrn.com/abstract=2581222>.
Trabalho apresentado no congresso Hipertexto 2009 (também conhecido como “III Encontro Nacional sobre Hipertexto”), em Belo Horizonte; também disponível em formato ODF, editável.
Vejam também os slides da apresentação (clique aqui para formato ODF).
Resumo
Este trabalho é uma reflexão sobre a importância, os obstáculos e as possíveis estratégias para propiciar acesso ao conhecimento por meio de bens comuns intelectuais. Apresenta brevemente o conceito de bens comuns intelectuais e afirma a relevância do seu uso, por fatores relacionados a: justiça social; contexto socioeconômico (neoliberalismo e mercantilização); a emergência de novos tipos de produção colaborativa. Identifica obstáculos à implementação de tais bens comuns e à eficácia deles para o acesso ao conhecimento (perpetuação de desigualdades ― econômicas, educacionais etc. ― no acesso aos bens comuns; bens comuns “predatórios”; permanência ou metamorfose da mercantilização). Conclui apontando algumas estratégias (ou características de bens comuns intelectuais) que possam fazer frente a esses obstáculos: copyleft, padrões abertos, localização, documentação, inclusão social, resistência à mercantilização.
Abstract
This work is a reflection on the importance, the obstacles to, and the possible strategies to provide access to knowledge through intellectual commons. It briefly introduces the concept of intellectual commons and affirms the relevance of their use, based on factors related to: social justice; socioeconomic context (neoliberalism and commodification); the emergence of new types of collaborative production. It identifies obstacles to the implementation of such commons, and to their effectiveness for access to knowledge (perpetuation of inequalities – economic, educational etc. – in the access to commons; “predatory” commons; commodification’s continuity or metamorphosis). It concludes pointing out some strategies (or intellectual commons’ characteristics) that can grapple with these obstacles: copyleft, open standards, localization, documentation, social inclusion, resistance to commodification.
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