Participei como debatedor no seminário “Da ciência aberta à ciência comum: por um outro desenvolvimento” (6/4/2017, Rio de Janeiro), na sessão em que foram apresentados resultados do projeto Ciência Aberta Ubatuba. A minha fala foi sobre o risco que existe, em iniciativas de ciência aberta, de que uma abertura apenas formal reproduza (ou até reforce) desigualdades sociais subjacentes; e sobre a importância de nos perguntarmos: “ciência colaborativa com quem?”; “ciência aberta para quem?”.
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Os vídeos completos também estão disponíveis: apresentações e debate da manhã, apresentações da tarde, debates da tarde.
Uma correção e um esclarecimento à minha fala. A correção: falei em “capital simbólico” (7:45) por confusão; como deve dar pra imaginar pelo contexto, ali eu não estava pensando no conceito usado pelo Bourdieu, mas nas técnicas e conhecimentos necessários para fazer uso de dados abertos. E o esclarecimento: ao dizer que a participação feminina no software livre é ruim, o que eu quis dizer é que os percentuais de mulheres entre os participantes são muito baixos (e não, evidentemente, que a qualidade dessa participação não é boa).
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