“Livro eletrônico, acesso e autonomia: Potenciais e desafios” [artigo em periódico]

VIEIRA, Miguel Said. “Livro eletrônico, acesso e autonomia: Potenciais e desafios“. Quaestio, v. 13, n. 2 (2011). Disponível em: <http://ssrn.com/abstract=2620008>.

Artigo publicado no Dossiê Hipertexto do periódico Quaestio. Clique aqui para formato ODF.

Uma versão preliminar desse texto foi apresentada no Hipertexto 2011 (o IV Encontro de Hipertexto e Tecnologias Educacionais), e ele foi selecionado como um dos melhores do congresso (foram escolhidos 20 dos 341 trabalhos apresentados para compor o dossiê publicado na Quaestio). Veja também os slides da apresentação no congresso (clique aqui para formato ODF).

Resumo

Este trabalho é uma breve análise do livro eletrônico ― tomado como meio de comunicação relevante para a educação e a cultura no futuro próximo ― centrada nos potenciais e desafios que ele apresenta em relação a acesso e autonomia. A análise visa apontar tendências gerais relativas às características das plataformas de leitura (dispositivos leitores e softwares), particularmente para leitores. Essas tendências são extrapoladas a partir de um pequeno número de exemplos ou casos já existentes. O trabalho avalia as restrições à autonomia impostas pelo caráter proprietário das plataformas de leitura atuais, bem como seus efeitos sobre a mercantilização do livro, e esboça alternativas possíveis, ligadas a padrões abertos de arquivos, software livre e hardware livre. Conclui relacionando esse novo meio à chamada “era do acesso” (RIFKIN) ― evidenciada pela transição da propriedade à licença de uso dos livros ―, e avaliando as principais consequências possíveis (positivas e negativas) dessa transformação.

Abstract

This paper is a brief analysis of e-books – seen here as a relevant media for culture and education in the near future – centered on its potentials and challenges regarding access and autonomy. The analysis aims to identify general trends related to the reading platforms’ (devices and softwares) characteristics, particularly as they affect the reading public. These trends are extrapolated from a small number of examples or existing cases. The paper evaluates the restrictions to autonomy imposed by the proprietary character of current reading platforms, as well as their effects on the commodification of books, and sketches possible alternatives, connected to open file formats, free software and open hardware. It concludes relating this new media to the so-called “age of access” (RIFKIN) – evidenced by the transition, in books, from property to licenses of use – and evaluating the main (positive and negative) consequences of such transformation.

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